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Atentado mata 35 em Moscou

MOSCOU (Reuters) - Um homem-bomba matou na segunda-feira ao menos 35 pessoas no maior aeroporto da capital russa, o Domodedovo, um ataque com a marca dos militantes que lutam por um Estado islâmico no Cáucaso do Norte.

O presidente do país, Dmitry Medvedev, prometeu encontrar e punir os responsáveis pelo ataque, que também deixou 150 feridos, durante um horário de grande movimento no terminal na tarde de segunda-feira. Entre os mortos estão estrangeiros.

Os rebeldes se comprometeram a levar a campanha de bombardeios para a área central da Rússia, um ano antes das eleições presidenciais de 2012, atingindo os transportes e alvos econômicos.

Eles também aumentaram as ameaças contra os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, marcado para ser realizado na cidade de Sochi, no Mar Negro, uma região que alguns militantes consideram "ocupada".

Uma fumaça densa tomou conta do saguão de entrada do aeroporto internacional Domodedovo, e uma parede pegou fogo.

"Motoristas de taxi que estavam no local foram atingidos pela explosão. Pedaços de seus corpos nos cobriram e meu ouvido esquerdo não funciona muito bem desde então", afirmou à Reuters Artyin Zhilenkov, de 30 anos, enquanto mostrava pedaços de carne humana em sua roupa.

Gotas de sangue foram espalhadas pelo chão coberto de neve no lado de fora do saguão, onde a agência de notícias Interfax disse que estilhaços foram encontrados.

"Ouvi um barulho muito alto... pensamos que alguém tinha derrubado alguma coisa. Mas depois eu vi pessoas feridas sendo levadas", afirmou uma atendente de check-in chamada Elena que trabalha no Domodedovo, que fica 22 quilômetros a sudeste de Moscou.

A procuradoria disse que a bomba foi classificada como um ataque terrorista, o maior desde que duas explosões atingiram o metrô de Moscou em março de 2010.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o ataque e ofereceu ajuda a Moscou. O secretário-geral da Organização do Tratato do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, se disse chocado, segundo a TV estatal.

O Brasil também condenou o ataque

"Ao deplorar a ação de grupos radicais que recorrem a atos de violência contra civis, o governo brasileiro reitera sua veemente condenação a atentados dessa natureza, praticados sob qualquer pretexto", disse a nota divulgada pelo Itamaraty.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está horrorizado com o terrível atentado e condena este deplorável e injustificável ato de violência contra inocentes, segundo nota da instituição.

Uma década depois de forças federais tirarem do poder os separatistas da Chechênia na segunda de duas guerras, o Cáucaso do Norte, majoritariamente muçulmano, é assolado pela violência.

Medvedev, que considerou a insurgência islâmica no Cáucaso do Norte como a maior ameaça à segurança da Rússia, escreveu no Twitter: "A segurança será reforçada nos grandes terminais de transportes".

"Nós lamentamos as vítimas do ataque terrorista no aeroporto de Domodedovo. Os organizadores serão encontrados e punidos."

O Kremlin, sede do governo russo, disse que Medvedev adiou sua viagem ao fórum econômico de Davos, na Suíça.

Nenhum grupo ainda reivindicou a responsabilidade pelo ataque, mas dezenas de usuários da Internet, escrevendo em russo, elogiaram a explosão no site islâmico não-oficial www.kavkazcenter.com.

A bolsa de valores russa Micex caiu quase 2 por cento após a explosão, mas os operadores disseram esperar pouco impacto no longo prazo.

O ataque aumentou as dúvidas sobre a segurança no país, um mês depois de conquistar o direito de sediar a Copa do Mundo de 2018.

ESPALHANDO INSURREIÇÃO

Usuários do Twitter postaram vídeos feitos em telefones celulares mostrando dezenas de pessoas deitadas no chão, tomadas por um espessa fumaça no saguão de desembarque, e uma parede pegando fogo.

Funcionários aeroportuários foram vistos usando lanternas especiais para iluminar o caminho nas imagens gravadas imediatamente depois da explosão. Outro vídeo mostrou agentes da emergência levando os feridos em macas para fora do terminal.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que divide o poder com o menos influente Medvedev, apostou em sua reputação política para sufocar a rebelião no Cáucaso do Norte.

Ele lançou uma guerra no fim de 1999 na Chechênia a fim de derrubar o governo separatista. A campanha militar alcançou seu objetivo imediatamente e o ajudou a chegar à Presidência do país meses depois.

Mas desde então, a insurgência tem se espalhado para o Daguestão e a Ingushétia, divisões federais da Rússia.

"A explosão a bomba no Domodedovo irá reforçar ainda mais a visão da elite russa de que Putin está perdendo o controle sobre a segurança na capital", afirmou o presidente do instituto de pesquisa norte-americano Fundação Jamestown.

Tensões étnicas entre russos e muçulmanos, que somam 20 milhões na Rússia, aumentaram drasticamente no mês passado com uma série de confrontos. Milhares de nacionalistas russos atacaram pedestres de aparência não-eslava, muitos dos quais eram do Cáucaso do Norte.

Analistas dizem que rebeldes planejam intensificar a violência até as eleições presidenciais de 2012, que poderá trazer Putin de volta à Presidência.

A segurança foi fortalecida nos outros dois aeroportos de Moscou --Sheremetyevo e Vnukovo--, que também receberão passageiros de voos que desviaram da rota original para Domodedovo, informou a mídia.

Moscou sofreu seu pior ataque em seis anos em março de 2010, quando duas mulheres-bomba da instável região russa do Daguestão se explodiram no metrô, matando 40 pessoas.

O pior incidente envolvendo rebeldes do Cáucaso do Norte ocorreu em 2004 quando os militantes tomaram o controle de uma escola em Beslan. Quando as tropas russas invadiram o prédio na tentativa de encerrar o cerco, 331 reféns, metade deles crianças, foram mortos. Fonte

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